segunda-feira, maio 30, 2011

CLN 15, Caldas da Rainha, capital da frut'Arte por 1 dia

por João Rosé a Domingo, 29 de Maio de 2011 às 16:46

"O Caldas Late Night (CLN) é um evento cultural e artístico realizado anualmente nas Caldas da Rainha, que tem como objectivos promover e divulgar projectos realizados no âmbito das artes plásticas, design, performance, música e qualquer outra área artística.A primeira edição do CLN realizou-se em 1997, por iniciativa de alunos da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha [ESAD.CR], e surgiu da necessidade de criar e expor fora dos limites da escola. Começando por abrir as suas casas ao público, as suas intervenções foram-se alargando para outros espaços, tanto públicos como privados, dinamizando a cidade com diversas formas de expressão artística."
Embora hoje o CLN já não apresente exclusivamente obras dos alunos da ESAD.CR, eles são largamente dominantes, o que se compreende e, digo eu, aplaude.
  CLN 15 foi no sábado 28 de maio de '11. Já são 15 anos, p'ra mim foi o 1º.

Previstas estavam 115 atividades, entre a abertura às 14h e a festa de encerramento, late @night, mas...
Esta edição foi prejudicada pelo mau tempo, pois nem tudo acontece em espaços interiores. Igualmente a ensombrar, outro tipo de nuvens, atrasos, no-show e coisas assim, a demonstrar demasiada despreocupação (to be soft).
Correndo o risco de errar, pareceu-me a cidade completamente alheada do CLN.
Pior, não consegui dislumbrar, fora os alunos, qualquer envolvimento da ESAD.CR, fosse presença de professores, divulgação da escola e cursos, empenhamento no sucesso do CLN... 

 Silos da Ceres, todo o espaço da fábrica das farinhas tem tido algum protagonismo na atividade cultural das Caldas da Rainha

Para quem não conhece as Caldas da Rainha teria sido bom alguma sinalização para os 3 núcleos mais significativos (Silos da Ceres, praça 5 de Outubro e centro comercial Sotto Mayor).
Finalmente, da parte dos artistas, demasiado amadorismo (falta de identificação, contactos, livro de visita...).

 

Mapa do Caldas Late Night 15
Ok, o que escrevo em cima foi o que me pareceu menos bem mas não invalida, no way, a força e importância do CLN que ultrapassa, em muito, a dimensão da cidade e da escola e que deveria atrair diversos atores na fileira das artes em .pt, pelo menos os interessados no seu futuro e/ou os menos "instalados".

Segue-se uma piquena reportage fotográfica, sin comments y con legends.
 
Entrada p'rá farinhada Ceres
 
Farinhada de video mapping

 
Farinha de touch screen
 
Farinhada de skinétics
 
foto e espelho
 
esferovite as grass

invetivável
 
rock
 
bd
 
design new-iké-a

Bobe Dilãne e eu

por João Rosé a Terça-feira, 24 de Maio de 2011 às 12:30

Normalmente gosto de armar ó "gosto disto" e "não gosto daquilo".
Gosto de não dar os parabéns nos LdC, por exemplo. Provavelmente é apenas tão estúpido como fazê-lo, o que torna o assunto irrelevante. Cási seguro, o melhor é dar ou não dar conforme o momento.
Bem, este relambório só por causa do Bobe Dilãne e como normalmente fugiria a escrever fora lo que fora sobre él, hoy que es su cumpleaños, ainda agravado por serem ya 70 deles!
Joder, que se foda a taça, vamos lá ò Robert (y yo).

O Bob foi o primeiro músico que me bateu a sério e perdurou. New Morning, que ouvi, curiosamente, a 1ª vez aqui nas Cuevas del Douro :D p'raí com 9 ou 10 anos, foi a primeira etapa. Rapidamente, sort of, conheci tudo o resto, os 4 primeiros discos acústicos e os seus romances e desromances de Greenwich Village, o início da eletricidade e a vaia em Newport e a digressão europeia de 66 (viria a dar 1 disco bem mais tarde), o misterioso acidente de mota e o  John Wesley Harding, a fase que os críticos detestam (mas com tantas belas canções) entre o  Nashville Skyline e Before de Flood. É por alturas do Blood on the tracks e Desire que começo a seguir as coisas ao vivo e já não como rewinds e fábulas do passado.

Deixou marcas, Garcia de Orta - 9º ano, o livro Writings and Drawings que a Tatão Mesquita me emprestou. Muitas horas a ler e tentar perceber alguma da loucura dele. Também por essa altura li uma biografia, mucho mas gossip pero siempre hay algo que descubres con interés.


 que canción elegir entre centenas? esta stone es conceptual e consensual, tomaindelá e perdeinde uns minutos a ler

Acho que só parei de seguir o señor Dilãne, como um real fan, depois do World Gone Wrong.
Gostava de ter visto os filmes Eat the Document e (principalmente) Renaldo and Clara e o No Direction Home by Martin Scorsese.
O Bobe faz um papelão no The Last Waltz (obviously), dá show com Keith Richards no Live Aid.
Vi duas vezes live (imagino que ambas parte da Never Ending Tour, começou em '88 e, apparently, não tem fim à vista), no Coliseu do Porto e em Vilar de Mouros.

Uma inconfidência, vou tentar conhecê-lo. Sabeindes a teoria de que é possível conhecer don't matter who, pois no máximo através de 5 (humm, não conheço a teoria assim tão bem, acho que são 5 :) outras pessoas chegas lá. Em dezembro de 2010 conheci a Toni e o Tom, fans de Infantário que nos vieram visitar em honey moon. Pois o Tom trabalhou para o Bob, na sua quinta do Minnesota. Quero que ele me leve lá (nem que tenha d'encharcá-lo em Douro e Porto :)!

Há pessoas assim, que marcam o mundo para sempre.
Bob Dylan, pai dos pais.
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  • Arlindo Madeira gosta disto.
    • Karl Own Grande Rose o gajo que podia ter sido o Dilane Tuga não fosse o biño do puarto
      24/5 às 12:42 ·  ·  1 pessoa
    • João Rosé 
      O çaite do Bobe tem a sua graça, namely a página tour onde podemos ver adonde o señor tocou (ou vai tocar) entre 1 de Maio de 1960 e 15 de Julho de 2011, incluindo a lista das músicas!
      No Coliseu vi-o em Jul 10, 1993, com 9th NeverEnding Tour Band (small band, o Bobby era o lead guitar, imagino que estava tipo troika, a poupar nas despesas :), e tocou:
      Hard Times (Stephen Foster)
      Stuck Inside Of Mobile With The Memphis Blues Again
      All Along The Watchtower
      Just Like A Woman
      Tangled Up In Blue
      Shelter From The Storm
      Watching The River Flow
      Little Moses
      Tomorrow Night (Sam Coslow - Will Grosz)
      The Lonesome Death Of Hattie Carroll
      Desolation Row
      Cat's In The Well
      I And I
      Maggie's Farm
      What Good Am I?
      It Ain't Me, Babe

      foi muito bom!
      24/5 às 16:08 · 
    • João Rosé 
      Em Vilar de Mouros foi a 18 de Julho de 2004, agora com a 18th Never Ending Tour Band (com o Bobby quase sempre ao organ, a tocar de lado, gaffas oscuras y sin mirarnos), tocou:
      Seeing The Real You At Last
      I'll Be Your Baby Tonight
      It's Alright, Ma (I'm Only Bleeding)
      Highway 61 Revisited
      Ballad Of A Thin Man
      Tangled Up In Blue
      Can't Wait
      Honest With Me
      It Ain't Me, Babe
      Summer Days
      Don't Think Twice, It's All Right
      Like A Rolling Stone
      All Along The Watchtower
      24/5 às 16:30 · 
    • João Rosé 
      ok, postei acima algo consensual, yeah, that's true. but, it's just that, nothing else.
      Mas, sorry, esta The Ballad of Frankie Lee and Judas Priest é a true favorite!
      Ironia e impressionismo, sense without any sense!

      Well, Frankie Lee and Judas Priest
      They were the best of friends
      So when Frankie Lee needed money one day
      Judas quickly pulled out a roll of tens
      And placed them on a footstool
      Just above the plotted plain
      Sayin’, “Take your pick, Frankie Boy
      My loss will be your gain”

      Well, Frankie Lee, he sat right down
      And put his fingers to his chin
      But with the cold eyes of Judas on him
      His head began to spin
      “Would ya please not stare at me like that,” he said
      “It’s just my foolish pride
      But sometimes a man must be alone
      And this is no place to hide”

      Well, Judas, he just winked and said
      “All right, I’ll leave you here
      But you’d better hurry up and choose which of those bills you want
      Before they all disappear”
      “I’m gonna start my pickin’ right now
      Just tell me where you’ll be”
      Judas pointed down the road
      And said, “Eternity!”

      “Eternity?” said Frankie Lee
      With a voice as cold as ice
      “That’s right,” said Judas Priest, “Eternity
      Though you might call it ‘Paradise’”
      “I don’t call it anything”
      Said Frankie Lee with a smile
      “All right,” said Judas Priest
      “I’ll see you after a while”

      Well, Frankie Lee, he sat back down
      Feelin’ low and mean
      When just then a passing stranger
      Burst upon the scene
      Saying, “Are you Frankie Lee, the gambler
      Whose father is deceased?
      Well, if you are, there’s a fellow callin’ you down the road
      And they say his name is Priest”

      “Oh, yes, he is my friend”
      Said Frankie Lee in fright
      “I do recall him very well
      In fact, he just left my sight”
      “Yes, that’s the one,” said the stranger
      As quiet as a mouse
      “Well, my message is, he’s down the road
      Stranded in a house”

      Well, Frankie Lee, he panicked
      He dropped ev’rything and ran
      Until he came up to the spot
      Where Judas Priest did stand
      “What kind of house is this,” he said
      “Where I have come to roam?”
      “It’s not a house,” said Judas Priest
      “It’s not a house . . . it’s a home”

      Well, Frankie Lee, he trembled
      He soon lost all control
      Over ev’rything which he had made
      While the mission bells did toll
      He just stood there staring
      At that big house as bright as any sun
      With four and twenty windows
      And a woman’s face in ev’ry one

      Well, up the stairs ran Frankie Lee
      With a soulful, bounding leap
      And, foaming at the mouth
      He began to make his midnight creep
      For sixteen nights and days he raved
      But on the seventeenth he burst
      Into the arms of Judas Priest
      Which is where he died of thirst

      No one tried to say a thing
      When they took him out in jest
      Except, of course, the little neighbor boy
      Who carried him to rest
      And he just walked along, alone
      With his guilt so well concealed
      And muttered underneath his breath
      “Nothing is revealed”

      Well, the moral of the story
      The moral of this song
      Is simply that one should never be
      Where one does not belong
      So when you see your neighbor carryin’ somethin’
      Help him with his load
      And don’t go mistaking Paradise
      For that home across the road
      24/5 às 17:09 · 

al otro lado del puente

por João Rosé a Sábado, 21 de Maio de 2011 às 13:24

Ya lo sabeis, me gusta el Douro, la noche, la ponte.
Ayer, antes de lo de copitas de Murganheira '06 bruto y reggae'n'rol de bandas-de-una-mujer-sola, me fue al otro lado, a mirar o otro lado que es questo :D
sin legendar


terça-feira, maio 10, 2011

Czarinos' surfin' tremmollloo


por João Rosé a Terça-feira, 10 de Maio de 2011 às 13:38

surfin' rock Czariano

Embora sendo verdad que me gusta mucho la musica que no esta hecha (ó, mas romanticamente, ¿creada?) en lo de los anglosaxophones, me fui a mirar los Messer Chups mas por lo de "with guest Lydia Kavina, grand-niece of Léon Theremin" que, pienso yo, es el Lev Sergeivitch Termen, el ruso que inventió, circa 1919, eso etéreo instrumento, aparantemente o primeiro instrumento musical eletrônico.   

chupainde lá, ma senza terminhos

Gitarkin - russió-bermudie

ZombieGirl - bien de bajo y presencia

 Denis "Kashey" Kuptzov - tap tap tum

 Surfin' rock e theremin me ha sonado bien, tremmollloo y oscilatoré, onda vai onda vem.
Pero, de la sobriña ni el rasto :(
Enfin, diversión suficiente, dopo il brinde de los nobios y lo de la Rua de Ceuta.
Pasado en lo almacén del té, sabatto 7 de maggio

Entretantes aviso p'ró piple dos Porto, de quinta a sábado (14) comemoraciones del 3º aniversário do depósito, oops, armazém.
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nos Porto, rua de Ceuta

nos Porto, rua de Ceuta

por João Rosé a Segunda-feira, 9 de Maio de 2011 às 18:08

Gosto de cartazes, especialmente colados ou a'postados nas paredes, tapumes, muros e até em suportes apropriados. 
Não me refiro aos do sócras y dos otros troikineiros, esos con muy raras exceções não são fun.
Nos tempos idos da utad, com o 'cacinho y o luís de los matos, fizemos y colamos muitos con lo de O Uivo, na rum.


 a'postados na Rua de Ceuta


Gosto de cafés antigos. Os melhores são os que têm funcionários que compreendem como é bom um café antigo.
Sejam eles, antigos e modernos ou modernos simplesmente.



Café de Ceuta

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  • Nuno Pereira Monteiro gosta disto.

    • Acácio Domingues me recordo do Uivo plenamente (mantenho parcas K7´s) mas não me atinha aos cartazes, com aquele lobo sentado uivando, e aos colamentos propagandísticos!!!! Boa lembrança Rose.
      há 13 horas · 

    • Karl Own atravessando as memórias e mais além. O Rose escreve bem mas dá-lhe aqueles arrebiques transfronteiriços que baralham o coco à malta mas tábém fica kastisso
      há 7 horas ·