por João Rosé a Terça-feira, 24 de Maio de 2011 às 12:30
Normalmente gosto de armar ó "gosto disto" e "não gosto daquilo".
Gosto de não dar os parabéns nos LdC, por exemplo. Provavelmente é apenas tão estúpido como fazê-lo, o que torna o assunto irrelevante. Cási seguro, o melhor é dar ou não dar conforme o momento.
Bem, este relambório só por causa do Bobe Dilãne e como normalmente fugiria a escrever fora lo que fora sobre él, hoy que es su cumpleaños, ainda agravado por serem ya 70 deles!
Joder, que se foda a taça, vamos lá ò Robert (y yo).
O Bob foi o primeiro músico que me bateu a sério e perdurou. New Morning, que ouvi, curiosamente, a 1ª vez aqui nas Cuevas del Douro :D p'raí com 9 ou 10 anos, foi a primeira etapa. Rapidamente, sort of, conheci tudo o resto, os 4 primeiros discos acústicos e os seus romances e desromances de Greenwich Village, o início da eletricidade e a vaia em Newport e a digressão europeia de 66 (viria a dar 1 disco bem mais tarde), o misterioso acidente de mota e o John Wesley Harding, a fase que os críticos detestam (mas com tantas belas canções) entre o Nashville Skyline e Before de Flood. É por alturas do Blood on the tracks e Desire que começo a seguir as coisas ao vivo e já não como rewinds e fábulas do passado.
Deixou marcas, Garcia de Orta - 9º ano, o livro Writings and Drawings que a Tatão Mesquita me emprestou. Muitas horas a ler e tentar perceber alguma da loucura dele. Também por essa altura li uma biografia, mucho mas gossip pero siempre hay algo que descubres con interés.
que canción elegir entre centenas? esta stone es conceptual e consensual, tomaindelá e perdeinde uns minutos a ler
Acho que só parei de seguir o señor Dilãne, como um real fan, depois do World Gone Wrong.
Gostava de ter visto os filmes Eat the Document e (principalmente) Renaldo and Clara e o No Direction Home by Martin Scorsese.
O Bobe faz um papelão no The Last Waltz (obviously), dá show com Keith Richards no Live Aid.
Vi duas vezes live (imagino que ambas parte da Never Ending Tour, começou em '88 e, apparently, não tem fim à vista), no Coliseu do Porto e em Vilar de Mouros.
Uma inconfidência, vou tentar conhecê-lo. Sabeindes a teoria de que é possível conhecer don't matter who, pois no máximo através de 5 (humm, não conheço a teoria assim tão bem, acho que são 5 :) outras pessoas chegas lá. Em dezembro de 2010 conheci a Toni e o Tom, fans de Infantário que nos vieram visitar em honey moon. Pois o Tom trabalhou para o Bob, na sua quinta do Minnesota. Quero que ele me leve lá (nem que tenha d'encharcá-lo em Douro e Porto :)!
Há pessoas assim, que marcam o mundo para sempre.
Bob Dylan, pai dos pais.
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