Dom Manuel, Porto
por João Rosé a Quarta-feira, 9 de Fevereiro de 2011 às 0:08
Acho que não erro se disser que para some people que estudou no Garcia de Orta final dos 70's e early 80's o Dom Manuel tinha uma certa mística.
Nos anos seguintes ao 25 de Abril, principlamente nos mesmo a seguir, o Garcia era o liceu dos fachos e o Dom Manuel dos comunas, digo eu assim a simplificar.
Ouvíamos dos mais velhos as histórias das lutas lendárias (yes, lendas que se criaram num par de anos) dos cdésses e ppdês contra os fecues-mles e luares.
Mas, no final dos setenta já não havia nada disso, fomos um país rápido a entrar na linha.
Para mim, mais p'rás esquerdas que p'rás quequices, Dom Manuel soava-me bem.
No entanto, nunca lá entrei.
A bem dizer, quem, nesse período, vivia pelas pasteleiras e foz, não trocava o rio e o mar pelo "Porto". Quem tinha ali à mão o Ouro e o Calém, a Cantareira e o Passeio Alegre, tudo dos Ingleses ao Molhe e ao Homem do Leme, o que iria querer do Porto?
Ir para lá só para movies e comprar discos, apanhar comboios e camionetas.
Continuo a achar estranho que se possa gostar de viver no Porto longe do Douro e do Atlântico. Por favor, não me deiam Cedofeitas, ou Bonfins, ou Antas.
Mas, voltando ao Dom Manuel, aqui fica uma foto que, p'ra mim, alimenta a mística.
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